ALENQUER - 1930
Era quase no inverno aquele dia
Tempo de grandes passeios
Confusamente agora recordados -
A estrada atravessava a serra pelo meio
Em rugosos muros de pedra e musgo a mão deslizava
Tempo de retratos tirados
De olhos franzidos sob um sol de frente
Retratos que guardam para sempre
O perfume de pinhal das tardes
E o perfume de lenha e mosto das aldeias
Sophia de Mello Breyner
"Dispersas por toda a extensão deste pasto, erravam as ovelhas e as cabras de um numerso rebanho de que eram únicos guardadores um enorme e respeitável cão pastor e uma rapariguita de quando muito, doze anos de idade.
Até aqui nada de notável para o reverendo pároco.
Mas o que o maravilhou foi o grupo que formavam, naquele momento, a pequena zagala, o cão e o nosso conhecido Daniel, por via de quem o bom do padre empreendera tão trabalhosa excursão"
Ainda se lê Júlio Dinis?
A ADORAÇÃO DOS MAGOS
Presépio do convento do Santíssimo Coração de Jesus, hoje na Basílica da Estrela
Maquineta Adoração dos Reis Magos
Joaquim Machado de Castro (1731-1822) Século XVIII, 1782-1784 Um dos mais espectaculares presépios Setecentistas portugueses, objecto de restauro pelo Instituto Português de Conservação e Restauro (2002-2004), o conjunto da Basílica da Estrela é justamente considerado a melhor obra de Joaquim Machado de Castro. A fama do autor, consequência da realização deste e de outros núcleos para a Família Real portuguesa, garantiram que o seu nome seja hoje indissociável dos presépios nacionais. Uma das novidades da obra de Machado de Castro é a introdução do tema da Adoração dos Reis Magos, pois até aí os presépios portugueses representavam sempre a Adoração dos Pastores, e neste conjunto as matérias empregues na sua execução foram da melhor qualidade
Fonte: Câmara Municipal de Lisboa
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